Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

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"Quem não reage, rasteja"

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Arte por um teto


   Envolvidos com a causa das famílias que vivem em condições precárias de habitação, os grafiteiros Pifo, Crânio, Locones, o escritor Ferréz, o fotógrafo Flavio Samelo e outros cinquenta artistas transformaram cofres de arrecadação da ONG Um Teto Para Meu País em obras de arte. As peças formam a exposição Teto e Tinta cuja primeira edição acontece em São Paulo durante o mês de novembro.


   Idealizador da mostra, o grafiteiro Mundano pretendia a princípio mobilizar artistas para grafitarem as moradias construídas pela ONG. “Um barraco pintado por um artista aumenta a auto-estima dos moradores e torna-se um dos poucos contatos diretos que eles têm com arte”, afirma. Por falta de tempo e recursos, o artista adaptou a ideia aos cofres em formato de casa usados pela entidade. “A aceitação do projeto é incrível. Praticamente todas as pessoas com que eu conversei chegaram para somar”, conta.


   Com a venda das obras, o valor será integralmente revertido para a construção de novas casas emergenciais nas favelas de São Paulo, fortalecendo o desafio da organização de erradicar a extrema pobreza em toda a América Latina. Para Joana Ricci, diretora de comunicação da Um Teto Para Meu País, “isso só será possível com o comprometimento de todos os setores da sociedade: empresas, universidades, meios de comunicação, poder público”.

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