Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

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"Quem não reage, rasteja"

terça-feira, 6 de julho de 2010

A História do Refrigerante



   O refrigerante surgiu em 1676 em Paris, numa empresa que misturou água, sumo de limão e açúcar. Naquela época, não havia ainda descoberto a água misturada ao gás carbônico. Em 1772, Joseph Priestley realizou experiências acrescentando gás em líquidos Priestley criou um meio de produzir água gaseificada artificialmente, a soda.
                                          
   John Mathews em 1832 desenvolveu o que ficaria conhecido como soda fountain, um aparato que produzia água com gás de forma simples, diretamente no balcão da farmácia. Acreditava-se que a água gaseificada tinha propriedades terapêuticas e por isso ela era recomendada para diversos tipos de tratamento, de simples cólicas à poliomielite, mas foi somente comercializado em 1830. Nessa época, os farmacêuticos tentavam associar ingredientes curativos às bebidas gaseificadas.
   Em 1886, o farmacêutico John Pemberton de Atlanta criou uma mistura de cor caramelo e juntou a água carbonatada (gasosa). Frank Robinson, contador de Pemberton e deu o nome a bebida de Coca-Cola e escreveu a próprio punho. A partir daí, o nome da bebida passou a ser escrito da forma com que o recebeu de Robinson. Era vendida na farmácia por USD 0,05 para ajudar na digestão. Chegou ao Brasil em 1941, sendo produzida na cidade de Recife.
   Em 28 de agosto de 1898, o farmacêutico Caleb Bradham criou a Pepsi-Cola na Carolina do Norte que usava a mesma noz-de-cola e uma enzima para “ajudar na digestão”, a pepsina. Seu nome foi tirado com base em seus principais ingredientes, a pepsina e as nozes de cola.
   Mas sair das drogarias e chegar sãos, salvos e borbulhantes à casa do consumidor era uma tarefa impossível para os refrigerantes.

                                                                             
   O limitador, nesses primeiros tempos da indústria, era a embalagem. “Apesar de o primeiro xarope engarrafado datar de 1835, antes da invenção da máquina para moldar vidro, obra do americano Michael Owen, em 1904, as garrafas eram sopradas artesanalmente e variavam na forma e tamanho, dificultando o transporte e o empilhamento”, afirma Jorge.
   Outra dificuldade era a vedação das garrafas. Das rolhas com arame (similares às de champanhe) às tampas Hutchinson, que seguravam a pressão de dentro para fora, os progressos foram tímidos e os acidentes em depósitos, constantes, transformando o estoque de refrigerantes numa atividade barulhenta (e dispendiosa).
   A revolução que levou definitivamente o refrigerante para dentro das casas das pessoas foi a tampinha coroa, inventada em 1892 pelo americano William Painter. A rolha metálica recoberta de cortiça (posteriormente trocada pelo plástico) era perfeita para conter a pressão do líquido gasoso. Daí por diante, os xaropes continuariam sendo vendidos nos balcões, mas o caminho até a mesa do almoço de domingo estava definitivamente aberto.


    Em 1905, o doutor Luiz Pereira Barreto elaborou um método de processamento da fruta. A partir de 1906 a F. Diefenthalerr, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, lançou a primeira linha de refrigerantes industrializados, incluindo a Limonada Gazosa, o Guaraná Cyrilla e a Água Tônica de Quinino. Cervejarias como a Brahma não demoraram a entender o potencial comercial dos gaseificados.
   A empresa carioca lançou a marca Excelsior em 1907. A paulistana Antarctica começou a produzir a Soda Limonada em 1912 e, em 1921, lançou o Guaraná Champagne. “A fórmula é a mesma até hoje, adaptada apenas para se adequar melhor às mudanças da linha de produção,” afirma o químico Orlando de Araújo, consultor da AmBev, uma das principais empresas do setor.
Os refrigerantes podem ser classificados como:
• Refrigerante à base de sumo de frutas com quantidade mínima de sumo de uma ou de várias frutas.
• Refrigerante à base de extratos vegetais dissolvidos em água com aromatizantes podendo haver ou não sumo e outros ingredientes vegetais.
• Refrigerante à base de aromatizantes onde são dissolvidos os aromas, sumos, açúcares, dióxido de carbono, acidulantes e antioxidantes.

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