Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el
"Quem não reage, rasteja"

domingo, 15 de agosto de 2010

ONU sugere o consumo de insetos para acabar com a fome no mundo


   Pensando nos problemas de falta de alimentos no futuro, a Food and Agriculture Organization (FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) está sugerindo que devemos pensar seriamente em comer insetos. Sim Insetos!
   Insetos são alimentos comuns em muitos países e até mesmo no Brasil. Os insetos são uma alternativa viável para a escassez de alimentos que deve atingir o planeta no futuro. Falndo sobre os problemas que a criação de gado, porcos e ovelhas ocupa atualmente dois terços das terras agrícolas no mundo inteiro e gera 20% dos gases que causam o efeito estufa.


   O artigo da FAO sobre o assunto foi escrito pelo professor Arnold van Huis, entomologista da Wageningen University, da Holanda. Entre as vantagens que ele aponta para o consumo de insetos está seu alto nível de proteínas, vitaminas e minerais.
   Além disso, a criação de gafanhotos, grilos e minhocas (sim, minhocas!) emite 10 vezes menos metano que a criação de gado, além de 300 vezes menos óxido nitroso, que também é prejudicial para o meio ambiente.
    Em Laos, há um projeto da FAO que estimula a criação de “fazendas de insetos” para ajudar na deficiência de cálcio que atinge grande parte da população. Como a maioria dos asiáticos é intolerante à lactose, fazendas leiteiras não seriam uma opção ideal. Contudo, gafanhotos e grilos são ricos em cálcio e 90% dos laosianos já comeram insetos ao menos uma vez.
    O problema para a adoção dessa “dieta” em nível mundial é de ordem cultural. No Oriente, é muito comum o consumo de insetos, mas, nos países ocidentais, a simples ideia de comer besouros ou baratas causa repulsa na maioria das pessoas. A ONU está preparando um congresso mundial sobre o tema em 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário