A razão disso não poderia ser mais controversa. Para Lamb, só existem dois tipos de heróis – que são considerados por ela os modelos de comportamento dos leitores: os agressivos (sim, estamos falando dos bonzinhos!), que “não reagem de maneira positiva aos problemas do mundo”, e os preguiçosos, que são até divertidos, mas incapazes de causar boa impressão ou servir de modelo para alguém.
Disse a pesquisadora: “Há uma grande diferença entre o super-herói de cinema de hoje e o do passado, dos quadrinhos. Hoje em dia, ele é muito mais parecido com um herói de filmes de ação, que faz parte de uma violência sem fim; ele é agressivo, sarcástico e dificilmente fala sobre a virtude de fazer bem à humanidade. Quando não estão com seus uniformes de super-herói, esses homens exploram mulheres, ostentam jóias e provam sua masculinidade com armas superpoderosas.” A pesquisa original saiu no site da BBC News. É, parece que alguém anda vendo Watchmen demais.
O que vocês acham dessa pesquisa? Olha, tá certo que casos como o cara que saiu por aí vestido de Coringa e incendiou uma escola são assustadores. Mas isso tudo não lembra aquela teoria de que videogames violentos nos transformam em serial killers com o passar do tempo? Não parece um certo… exagero? Ou talvez uma falta de confiança no discernimento do jovem em relação ao produto cultural que ele consome. Não sei.
Mas aposto que essa opinião toda negativa da sra. Lamb sobre os novos ia ficar muito pior se ela visse esses quadrinhos do College Humor, que mostram vários heróis e vilões curtindo a vida universitária. Aí sim, garota!
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