De acordo com o estudo, e apenas um ano a cheia do Rio Amazonas equivale a 285 trilhões de litros de água. Na prática, daria para encher 114 milhões de piscinas olímpicas.
Apesar de parecer gigantesco, os pesquisadores dizem que esse número é considerado pequeno pois representa apenas 5% do total da vazão do rio, calculada em 209 mil m³/s. Em outras palavras, a água que invade áreas ribeirinhas e deslocam centenas de famílias anualmente é apenas um vigésimo do total de água que corre em seu leito.
Até a divulgação destes dados, o volume de água da cheia do Rio Amazonas era pouco conhecido. Com números mais concretos, os cientistas poderão calcular a diferença de altura do Rio Amazonas na época de cheia e de vazante.
É evidente a importância desse ciclo para a fauna e flora da região, além do Rio constituir a opção de transporte mais viável do Amazonas. A maioria dos outros rios e canais que cortam a região sofre grande alteração pelo assoreamento.
É na Bacia Amazônica que estão os maiores rios brasileiros em vazão. Depois do Rio Amazonas, as maiores vazões são observadas nos Rios Solimões, Madeira, Negro, Japurá, Tapajós, Purus, Xingu, Iça e Juruá.
Levando em conta que os rios da Bacia Amazônica representam a maior reserva de água doce do planeta, a Nasa quer se aprofundar nos estudos futuramente. Um novo satélite está programado para ser lançado em 2020 com o objetivo de registrar toda superfície aquática e o relevo submarino do planeta. A parte da Amazônia é fundamental para calcular quanta água há disponível no planeta Terra.
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