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"Quem não reage, rasteja"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sistema pode medir intensidade da dor


Regiões do cérebro que mais contribuem para um detecção precisa da dor. Imagem: Sean Mackey, M.D., Ph.D.

   A dor é um sintoma importante no diagnóstico de muitas doenças. Para isso, porém, os médicos contam somente com os próprios pacientes para descrevê-la e classificá-la, o que acaba não sendo uma fonte tão confiável – o que é muito forte para uma pessoa, pode ser fraco para outra. Em razão disto, pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, estão dando os primeiros passos para uma medição objetiva da dor.
   Os médicos estão testando um aparelho novo capaz de medir o sintoma. Mas para testar a dor, é preciso gerar dor. Então, foi encostada na pele do braço de algumas pessoas uma espécie de sonda que gera calor, e, enquanto isso, os sinais cerebrais desses participantes foram medidos. Estes dados foram usados para criar um algoritmo que será capaz de indicar a intensidade da dor, segundo os pesquisadores. 
   O algoritmo mostrou que funciona, mesmo que não perfeitamente. A precisão na medição foi de 81%, o que prova que o sistema deu certo, mas não o suficiente para confiar e usar em larga escala. Outro importante problema é certa falta de compreensão que os humanos têm sobre a natureza da dor. Por enquanto, o aparelho consegue medir a dor térmica, e não pode ainda ser usado para detectar a dor em todas as circunstâncias.

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