Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952).
Em 1966, Bresson retirou-se da Magnum, mas permitiu que a Agência continuasse a distribuir suas fotos.Em 1970, com 62 anos, casou com a fotógrafa Martine Frank. A partir daí, parou de fotografar profissionalmente, dedicando-se somente à pintura e ao desenho.
Morreu na França em 2 de agosto de 2004, na cidade de Cereste em Vaucluse, França. Mas sua influência na fotografia mundial, além de não ter precedentes, é imensurável. Suas fotos são realmente mágicas. Ele formou o pensamento dos fotógrafos durante décadas.
A idéia de que a foto é o que se vê num exato momento em que nosso instinto deve estar preparado para captar, foi incutido por ele. E para isto temos que estar na rua, fotografando e experimentando. Foi, talvez, o fotógrafo mais hábil a cria imagens belas retratando a essência da hora e do local.
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