Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

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"Quem não reage, rasteja"

sábado, 24 de julho de 2010

O pai do fotojornalismo


  Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França, foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do foto jornalismo.


   Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.


   Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra.
   Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.


   Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.


   Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952).

  

   Em 1966, Bresson retirou-se da Magnum, mas permitiu que a Agência continuasse a distribuir suas fotos.Em 1970, com 62 anos, casou com a fotógrafa Martine Frank. A partir daí, parou de fotografar profissionalmente, dedicando-se somente à pintura e ao desenho.
   Morreu na França em 2 de agosto de 2004, na cidade de Cereste em Vaucluse, França. Mas sua influência na fotografia mundial, além de não ter precedentes, é imensurável. Suas fotos são realmente mágicas. Ele formou o pensamento dos fotógrafos durante décadas.
   A idéia de que a foto é o que se vê num exato momento em que nosso instinto deve estar preparado para captar, foi incutido por ele. E para isto temos que estar na rua, fotografando e experimentando. Foi, talvez, o fotógrafo mais hábil a cria imagens belas retratando a essência da hora e do local.

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