Desumana
Não se desespere
Quando o show termina
E a máscara cai
Como folha levada pelo vento
Tonta, perdida e alucinada
Não sabe sequer aonde vai
Não chore!
O sangue fervilha nas veias
No jogo da vida
A astúcia e a malícia tão feias
Não demora muito a aparecer
E o mundo logo conhece
A verdadeira face
Que pensaste
Iria para sempre esconder
Não ouses pronunciar meu nome,
Nessa boca fétida e profana
Onde o ódio celebra o pecado
E os vermes um dia
Na sua lingua insana
Matarão a fome
No inerte monstro
Mulher desumana!
Adriana Cavalcante Rego
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