Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

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"Quem não reage, rasteja"

terça-feira, 21 de junho de 2011

Opa! - Dia Internacional do Skate




   Muito antes do brasileiro Bob Burnquist se tornar um dos melhores skatistas da atualidade, uma turma de surfistas quebrava a cabeça na tentativa de inventar uma forma de surfar quando não tinha onda.

Era 1960, na Califórnia, costa oeste dos EUA. Em pouco tempo, o grupo decidiu colocar rodinhas em pranchas para - por que não? - surfar no asfalto. Surgia aí o skate em sua forma mais rudimentar.

Só uma década depois, no entanto, é que o esporte começou a se popularizar e de uma forma um tanto inusitada: segundo o documentário “Vida sobre Rodas”, de Daniel Baccaro, com o racionamento de água nos EUA, a população começou a esvaziar suas piscinas. Milhares de tanques vazios disponíveis nas cidades chamaram a atenção de atletas que começaram a praticar manobras sobre os azulejos.

Das manobras em piscinas ao surgimento dos campeonatos foi apenas um pulo. Introduziram-se as rodinhas de uretano, material que deu mais impulso e estabilidade à prancha, e o skate foi reconhecido como esporte, ganhando espaço pelo mundo. Só no Brasil, segundo Lauro Netto, vice-presidente da Confederação Brasileira de Skate, são quase 4 milhões de praticantes, sendo que 10% são mulheres. A maioria dos praticantes, 61%, ainda de acordo com Netto, tem entre 11 e 20 anos.

Skatistas encaram o esporte como estilo de vida. Não basta só carregar o skate embaixo do braço: moda, atitude e interação com a cidade – já que o skate serve também de meio de transporte – estão diretamente relacionados.

Pouco a pouco as mulheres também conseguiram espaço para praticar: hoje elas correspondem a 10% do número total de esportistas.

Principais modalidades:

Street Style: Escadarias, ladeiras, corrimões e quaisquer obstáculos urbanos viram pista para os adeptos do Street. É a modalidade com mais praticantes.
- Freestyle: Consiste em realizar manobras consecutivas e coreografadas, sem colocar o pé no chão. Como é praticado em lugares planos, sem a necessidade de construção de rampas, é a modalidade mais barata de se organizar.
- Vertical: As pistas, que podem ser de cimento ou madeira, se assemelham a um gigante “U”e têm no mínimo 3,5 metros de altura. De um lado do “U”, o atleta dispara e chega ao outro braço realizando manobras no ar. Por causa da necessidade de alto nível técnico, é uma modalidade com menos adeptos no Brasil.
- Downhill Slide e Downhill Speed: As duas modalidades consistem em descer ladeiras, a diferença é que na primeira o atleta deve fazer manobras e deslizar próximo ao chão. Na segunda, o skatista desce ladeiras diferentes com o obejetivo de ser o mais rápido possível.

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