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"Quem não reage, rasteja"

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Incêndios florestais são sintomas das mudanças climáticas


   De acordo com Amber Soja, especialista em queima de biomassa junto ao NIA, Instituto Nacional Aeroespacial, dos EUA, além dos efeitos imediatos sobre a saúde, essa queima de florestas é parte da equação do Aquecimento Global. Segundo a pesquisadora, as queimadas no hemisfério norte são um claro sintoma do aquecimento do planeta. "Estamos vivendo os primeiros sinais das mudanças climáticas e esses incêndios são parte dessas mudanças", disse Soja.
   Segundo a cientista, o aumento da temperatura será o fator decisivo no disparo de incêndios maiores e mais frequentes. Esses incêndios que lançam mais partículas e gases na atmosfera, amplificando ainda mais o chamado Efeito Estufa.

Números impressionantes

"Descobrimos que 90% da queima de biomassa é provocada diretamente pelo Homem", disse Joel Levine, cientista-chefe da Nasa que liderou um programa de estudo sobre queimadas entre 1985 e 1999.
   Levine e seus colegas visitaram diversos incêndios florestais no Canadá, Califórnia, Rússia, África do Sul, México e também em regiões áridas.
   Segundo o levantamento da época, a queima da biomassa mundial contribui com cerca de 30% do dióxido de carbono na atmosfera, gás que segundo os especialistas é o maior responsável pelo Aquecimento Global."As estimativas atuais concordam com esses números", disse Paul F. Crutzen, um dos pioneiros à relacionar a queima da biomassa ao aumento do CO2. Crutzen recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1995, junto com Mario J. Molina e F. Sherwood Rowland, pelo estudo aprofundado da química da atmosfera.

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