"Os poetas viajam até o próximo círculo, onde os demônios não são capazes de segui-los e o poder divino, que lhes dá controle sobre o próprio círculo, não permitira que eles partam."
Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el
"Quem não reage, rasteja"
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Corpo em Movimento
Alaia's Surf - Andrew Serrano de Volta às origens em Lobitos/Peru
Meu contato com as pranchas retrô vem desde criança. Meu pai tinha alguns modelos dessas pranchas e lembro que, quando criança, ficava fascinado ao vê-lo surfando. Acho muito importante o surfista conhecer a história e as origens do surf, de onde viemos e para onde queremos ir.
Essa foi minha principal motivação ao virar free surfer, conhecer e viver a verdadeira essência do esporte por meio desses modelos de prancha.
A minha vontade era ir ao Norte do Peru, surfar ondas perfeitas e buscar aperfeiçoamento em ondas com alto potencial para esses modelos de pranchas, alaias e biquilhas. O Peru ainda possui uma cultura local muito tradicional e é conhecido como um dos possíveis “berços do surf”.
Até hoje, podemos encontrar exemplares do “Caballito de Totora”, considerado como o ancestral das pranchas de surf. Construídos com uma espécie de junco, essas pequenas canoas são utilizadas por pescadores há mais de 3 mil anos durante algumas horas por dia.
Para realizar essa viagem, eu entrei em contato com a agência de viagens Nivana, que me deu total apoio no projeto. Depois de um dia, a Nivana me retornou comunicando que havia um bom swell para os próximos dias no Peru. Não pensei duas vezes , convidei o vídeomaker Rodrigo Metrinho, que já havia realizado um trabalho comigo, arrumei minha mochila com poucas roupas, larguei a faculdade durante uma semana, peguei três alaias e duas biquilhas e fui atrás dessas ondas perfeitas.
Foi uma semana de pura adrenalina. Voltei ao passado e me senti como nos primórdios do surf. Ouvi diversas histórias contadas pelos locais sobre o regresso dos homens à praia depois de suas pescarias, surfando as ondas em suas pequenas totoras.
Adoro essa sensação, fico feliz em dar mais esse passo na minha busca pessoal. Existem muitos lugares que quero surfar e buscar novos limites com minha Alaia, o projeto não para aqui, penso muito na Costa Rica para minha próxima viagem.
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