Para chegar a essa teoria, foram coletados DNAs de 282 adolescentes holandeses que haviam consumido algum tipo de bebida alcoólica pelo menos uma vez na vida. Eles também responderam a um questionário sobre as razões que os motivaram a beber e qual era o nível de problemas relacionados ao álcool.
O resultado obtido mostra que aqueles que bebem mais e apresentam maiores problemas podem estar sob a influência de variações do gene receptor de dopamina, o DRD2, relacionado à sensação de recompensa originada no cérebro --também recentemente associado à maneira como escolhemos as amizades.
O estudo avalia, pela primeira vez, a conexão entre aspectos genéticos, razões para beber e abuso no consumo entre jovens.
Segundo a principal autora da pesquisa, a doutoranda Carmen S. van der Zwaluw da Universidade Radboud, são necessários exames adicionais para provar que determinadas variações genéticas tendem a potencializar o risco de um indivíduo desenvolver problemas com o consumo de bebidas alcoólicas.
A íntegra do texto consta, em inglês, na tese "Alcoholism: Clinical & Experimental Research" ("Alcoolismo: Pesquisa Clínica e Experimental", em tradução livre).
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