Eles avaliaram restos mortais e escrituras da Grécia e Egito Antigo e fizeram o primeiro diagnóstico de câncer em uma múmia. Foram quase mil corpos estudados e somente um caso encontrado da doença, prova de que ela era muito rara na antiguidade. Desde a Revolução Industrial, no século 18, no entanto, os índices de câncer têm crescido, inclusive o infantil, outra amostra de que não é apenas em razão do aumento da longevidade.
Os pesquisadores investigaram a doença com dados de cerca de mil anos de corpos, assim, têm uma perspectiva histórica mais completa dela. "Em sociedades industriais, o câncer é a segunda causa de morte. Mas, na antiguidade, ele era extremamente raro. Não há nada no ambiente natural que causa câncer. Então ele tem que ser uma doença criada pelo homem, por meio da poluição, mudanças de dieta e estilo de vida", diz Rosalie David, professora da Faculdade Life Sciences.
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