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Tudo começou com testes de altitudes para saber como o equipamento se comportaria a níveis tão elevados. Assim que o balão atingisse a estratosfera, Geissbuhler já sabia que ele perderia sustentação depois de algum tempo, explodiria e cairia de volta na Terra.
Para que o equipamento não fosse danificado, eles precisariam de um mini paraquedas preso no balão, e para resgatar a câmera com as imagens seria necessário também um GPS.
Depois de oito meses de pesquisas e testes, o balão foi solto em agosto em uma área descampada em Newburgh ao norte de Nova York e chegou a cerca de 30 quilômetros de altitude. No mesmo instante foi possível ver a Terra se distanciando e vista da fronteira do espaço.
O balão subiu a uma velocidade inicial de 7 metros e meio por segundo e em dois minutos, o equipamento desapareceu no meio das nuvens. Após 24 minutos o balão atingiu 9 mil metros de altitude e aos 90 minutos chegou a mais de 27 mil metros. Em sua missão de registrar a Terra do Espaço, o balão enfrentou temperatura de 60 graus negativos e ventos de até 160 km/h.
Através das coordenadas do GPS, Geissbuhler e sua equipe conseguiram encontrar a câmera que caiu a 45 quilômetros ao norte do local onde foi lançada. A bateria da câmera acabou só 2 minutos antes dela atingir o solo interrompendo a captação das imagens. O balão foi encontrado no topo de uma árvore com uma sensação de missão cumprida.
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