Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el
"Quem não reage, rasteja"

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A hipnose



   “Deite-se, feche os olhos e conte até dez. Você vai começar a sentir muito sono....” Este método pode ser muito popular nos filmes, mas segundo o neurocientista Sakari Kallio, da University of Turku, na Finlândia, usar muitas palavras pode afetar o estudo científico do fenômeno. Ele criou uma técnica que usa somente uma palavra e teve evidência científica de que realmente é possível entrar em um estado de hipnose. 
   A mulher mergulha em um estado hipnótico depois de ouvir a palavra "hypno". Durante a transição, seus olhos não piscam e perdem o foco. Ela só faz o que o “hipnotizador” pede. Veja o vídeo aqui. 
   O trabalho de Kallio confirma a crença de que um estado hipnótico resulta em alterações no lobo frontal do cérebro, em áreas que desempenham um papel crucial na atenção e motivação, assim como a regulação dos movimentos oculares.
   Há mais de 100 anos, os pesquisadores têm debatido a existência de um verdadeiro estado hipnótico, marcado por mudanças fisiológicas no cérebro, o que resulta em mudanças de comportamento no corpo. Para mostrar que este estado não é algo que uma pessoa possa fingir, Kallio comparou o olhar fixo da mulher neste vídeo com os de 14 pessoas que foram instruídas a tentar recriar as mudanças da hipnose.
   “Descobrimos que durante a hipnose, a área frontal foi quase perfeitamente desligada do resto do cérebro", diz Kallio. 
   “Eles tentaram imitar os movimentos dos olhos que vimos durante a hipnose, mas eles não foram capazes de fazer isso com precisão porque eles têm os reflexos”, explica Kallio. Segundo ele, alterar o tamanho da pupila não é algo que as pessoas conseguem fazer sozinhas, de propósito. 
   Segundo o pesquisador, a falta de iniciativa da pessoa hipnotizada foi a parte mais difícil da pesquisa. Era preciso lembrar a paciente de piscar, porque ela não fazia isso se não fosse pedido. 
   “Tivemos de fazer pausas porque seus olhos ficaram muito secos. Ela não piscava se alguém não a lembrava de fazer isso”, conta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário