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"Quem não reage, rasteja"

sábado, 19 de novembro de 2011

O rei está morto? Superado


Experimento Opera • Neutrinos voltam a superar velocidade da luz na segunda vez


   A experiência, cujos resultados contradizem a teoria da relatividade de Einstein, foi repetida agora com equipamento e procedimentos ainda mais sofisticados e os resultados foram idênticos: os neutrinos voltaram a mostrar-se mais rápidos que a luz.
   Com esta segunda experiência fica posta de parte a hipótese de ter existido um erro em Setembro, quando os cientistas observaram as partículas subatómicas a deslocarem-se a uma velocidade superior à da luz.
   Agora, os cientistas do CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear) usaram técnias ainda mais precisas para medir a velocidade dos neutrinos, que atravessaram os 730 quilómetros que separam as instalações do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), em Genebra, do laboratório subterrâneo de Gran Sasso, no centro de Itália.
   Em setembro, os cientistas tinham anunciado que os neutrinos viajaram a 300,006 quilómetros por segundo, ou seja, uma velocidade superior em seis quilómetros por segundo à velocidade da luz.
   As grandes implicações desta descoberta - põe em causa uma das principais teorias da física - fazem com os especialistas continuem a debruçar-se sobre esta possibilidade e a levar a cabo novas experiências.


Segunda experiência:


   Neutrinos voltam a ultrapassar a velocidade da luz
   As partículas elementares neutrinos voltaram a ultrapassar a velocidade da luz, algo proibido pela teoria de Einstein, na segunda experiência do género realizada por físicos do CERN. 
   Novos testes realizados sob 730 km entre Suíça e Itália resultaram em valores semelhantes aos obtidos há dois meses, que deixaram perplexa a comunidade científica.
   Esta repetição teve como objectivo eliminar um possível erro na medição precedente. Desta vez, a equipa internacional por trás da experiência OPERA, do acelerador de partículas LHC, utilizou um novo feixe de protões para produzir os neutrinos enviados em direção ao laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália.
   "Com o novo tipo de feixe produzido pelos aceleradores do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), fomos capazes de medir com precisão o tempo de percurso dos neutrinos", explicou à AFP Darío Autiero, cientista do Instituto de Física Nuclear de Lyon (França) e responsável de análises de medidas da equipe Ópera.
   Na nova experiência, iniciada no final de Outubro, 20 neutrinos puderam ser detectados no laboratório de Gran Sasso, e estas novas medidas "não mudam em nada a conclusão inicial de que os neutrinos parecem viajar mais rápido do que deveriam", destacou o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS).
   A 22 de Setembro passado, a equipa do OPERA anunciou que alguns neutrinos tinham percorrido os 730 km superando ligeiramente (por 6 km/s) a velocidade da luz no espaço (cerca de 300.000 km/s), considerada até o momento um "limite insuperável".

por DN.pt com AFP

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