História da Arte Urbana Não Encomendada (Taschen, R$ 129,90), em que obras de mais de 150 artistas permitem uma análise do alcance mundial da arte de rua, traçando peças importantes dessa cultura, além de eventos e movimentos no espaço social das cidades. Afinal, o grafite, considerado vandalismo ou não, é uma das formas mais antigas de expressão artística e passou ilesa ao longo dos tempos. Como arte, ela se expressa nos espaços públicos, mas não é autorizada e, acima de tudo, não tem clientes. Banksy completa a história dizendo que a arte de rua é uma resposta à sociedade obcecada pelo status e pela infâmia. E nós devemos entrar sem medo nessa grande galeria ao ar livre.
Zevs é o codinome de um artista de rua francês que ficou famoso no começo do século por suas intervenções em logomarcas de grandes empresas, como a da foto ao lado. A série foi intitulada de Liquidated Logos (Logomarcas Liquidadas) e envolve importantes organizações do ramo da alimentação e da moda. A foto acima foi tirada em Paris, na França, em 2005
O trabalho de Banksy pelos muros da cidade de Timbuktu, em Mali, instiga um olhar crítico sobre a região, sem precisar envolver celebridades e caridade. A pintura acima, da zebra esperando suas tiras secarem, foi feita em 2009 em uma praça da cidade. O artista, porém, afirma que muitos nativos não a compreenderam, já que não existem zebras nesta zona da África
Pintar termos relacionados à internet em bairros pobres de países subdesenvolvidos é um jeito de chamar a atenção para a diferença entre a realidade e o mundo efêmero das redes sociais. Pelo menos foi essa a intenção do artista italiano Filippo Minelli ao criar as pinturas acima. A imagem à esquerda foi tirada na cidade de Bamaco, em Mali, em 2008. A da direita em Phnom Penh, no Camboja, em 2007.
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