Quando for falar de mim
Quero ver o mundo com outros olhos!
Persisto teimosamente neste meu sonho;
A minha vida está povoada de utopias,
mas logo a loucura se sobrepõe...
Tenho medo por mim e por todos nós!
A humanidade gera chagas dífícies de sarar
e degladia-se em jogos de poder desmedido
Não olhando a quantos vai pisando no caminho.
Porquê tanta sede de conquista?
Porque tanta fome e em silmultâneo, tanto desperdício?
Porquê tanta guerra sem sentido qualquer?
Hoje como no inicio, irmão ,ata irmão!
A história não nos ensinou nada?
Tenho medo por mim e por todo nós!
Não sei mais como exprimir a minha frustração
E todo o meu sangue ferve nas minhas veias...
Ah! Como é fácil odiar!!
Odiar tudo e todos, sem contemplação...
Mas, não! Eu sei fugir á tentação!
Aqui, o caminho mais fácil,
Não é o caminho mais seguro.
è Preciso haver força de vontade para, ao cair,
Ter coragem para levantar,
Uma e outra vez.
Queria ver o mundo como outros olhos!...
Mas não posso tapara o sol com a peneira.
Hoje, como sempre fazer, não consigo iludir-me a mim próprio...
Quando eu me desta vida desencantada,
Que na mem´ria dos homens, enfim
Se desvaneça esta figura esfarrapada...
Mas enquanto tal não acontecer,
Quero que falem de mim,
Que digam sem qualquer pudor
Que fui mentiroso, que foi falso, que fui ladrão...
Digam o que vos agradar!
Não guardei qualquer rancor
Mas não digam que odiei
Não! Isso não!
Por favor...
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