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"Quem não reage, rasteja"

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Amputados recuperam controle com braço biônico conectado ao peito



   Jesse Sullivan, o homem que aparece no vídeo abaixo, está usando uma das próteses mais avançadas disponíveis atualmente. Mas o que é ralmente impressionante na prótese não é visível aos olhos: no lugar de um motor, Sullivan controla o braço mecânico apenas com seus pensamentos.
   Após uma amputação, os nervos motores que restaram seguem sadios, pelo menos por um curto período de tempo, e agora os cientistas buscam aproveitar este fato para criar próteses ágeis controladas pelo cérebro.
   Todd Kuiken, um engenheiro de biomecânica da Northwestern University, está analisando como diferentes padrões de atividade cerebral podem ser usados para controlar as próteses. No vídeo acima, os nervos do braço de Sullivan foram conectados a músculos em seu peito. Quando ele pensa em movimentar um músculo do peito, o sinal é captado pelos nervos no braço e interpretados por um computador, que envia a informação para a prótese.
   "Se você transferir os nervos para os músculos saudáveis, você pode amplificar os sinais cerebrais usados para controlar o braço", afirma Nate Bunderson, agora no Instituto de Tecnologia da Geórgia, que apresentou a pesquisa da Sociedade de Neurociência conferência em San Diego, no final do ano passado. "Nós podemos usar esses sinais para controlar o dispositivo", disse.
   A equipe de Kuiken ajustou o sistema para interpretar os sinais mais sutis do cérebro, dando aos pacientes um controle maior sobre uma grande variedade de movimentos que não eram possíveis anteriormente.
   Sullivan foi o primeiro paciente a passar por um implante deste tipo, cerca de oito anos atrás, e ele ainda passa por testes regulares. Considerando que a maioria dos amputados perde o controle dos nervos ao longo do tempo, porque eles não estão mais sendo usado para controlar os músculos, em pacientes como Sullivan os sinais parecem se tornar mais fortes.
   De acordo com Bunderson, este efeito pode ser causado pelo cérebro se acostumando com a prótese adaptada. "No lugar de ter músculos interpretando o comando neural, agora temos um computador tentando interpretar o comando neural e o cérebro tem de se adaptar a isso", explicou.
   Agora, a equipe de Kuiken que deixar a tecnologia acessível para um número maior de pacientes. Eles pretendem desenvolver o sistema para que ele possa ser aplicado a próteses mais simples disponíveis no mercado, o que reduziria o preço do tratamento.

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