Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el
"Quem não reage, rasteja"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O carro bolha



   Um carro elétrico em formato de bolha, com apenas duas rodas, um joystick de videogame no lugar do volante e sensores que permitem que o veículo se mova sob controle do piloto automático, caso o motorista não queira dirigir.
   Assim é o EN-V, um carro futurístico criado pela montadora americana GM (General Motors). O protótipo é a visão da empresa para a mobilidade urbana no futuro.
   O EN-V, uma abreviação de Electric Networked Vehicle (Veículo em Rede Elétrica, em português), atinge velocidades de 40 quilômetros por hora.
   A princípio, essa velocidade pode parecer perigosa, já que o carro não possui air bag e para-choque., mas ele foi feito especialmente para evitar colisões, afirma Tom Brown, do departamento de pesquisa e desenvolvimento da GM.
   "Ao contrário de carros convencionais, que são desenhados para proteger passageiros e pedestres em casos de acidentes, o EN-V é mais parecido com uma aeronave, em que se procura evitar qualquer tipo de acidente", diz Brown.
   O EN-V usa tecnologias como sensores giroscópicos inspirados nos Segways --os veículos motorizados de duas rodas.


SEM MOTORISTA


   A grande novidade do "carro bolha" da GM são os sistemas que permitem que ele detecte outros veículos e obstáculos ao redor com sensores, câmeras e um GPS.
   Com isso, os veículos não teriam de ser controlados pelos motoristas, e os passageiros desfrutariam de outras atividades durante a viagem, como dormir e trabalhar.
   Brown diz que crianças, por exemplo, poderiam ser colocadas dentro do veículo sem a presença de um adulto, e levadas para o colégio.
   O EN-V só operaria no piloto automático em zonas onde todos os demais veículos também funcionassem sem motoristas.
   A GM especula que se os veículos fossem popularizados, eles custariam um quinto do preço de um carro convencional.
   Brown afirma que ainda não há planos concretos para comercializar a tecnologia, mas diversas montadoras hoje em dia --como a BMW e a GM-- já estão desenvolvendo produtos "v-to-v", que no jargão do setor significa veículos que se comunicam com os demais carros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário