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"Quem não reage, rasteja"

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pesquisadores de Yale estudam meios de baratear processo de dessalinização



   Os cientistas de Yale planejam mudar todo o processo de dessalinização da água dos oceanos, para resolver o problema de falta d´água potável. A água salgada passaria por membranas antes, durante e depois do processo de osmose reversa. Atualmente a água, cheia de sujeira orgânica, deixa os filtros sujos e é muito caro limpá-los. Caso a água não suje tanto os filtros, os custos despencariam e as usinas de dessalinização, que hoje em dia quase não são levadas em conta pelo alto custo e baixo rendimento, poderiam começar a ser construídas em diversos países.
   Com o aumento da população mundial, o problema da falta de água potável para todos é cada vez maior – as previsões apontam que em 2025, 1,8 bilhão de pessoas irão viver em áreas com escassez do líquido. A solução definitiva é utilizar a quase inesgotável fonte dos oceanos para suprir essa demanda. Por enquanto, o processo de dessalinização ainda é muito lento e precário e não é capaz de prover água para a população mundial. Por isso, esse estudo divulgado pela Universidade de Yale é tão importante. Menachem Eimelech, professor de química e engenharia ambiental de Yale e um dos responsáveis pelo estudo, atentou em um comunicado à imprensa para a importância de que as pesquisas na área se aprofundem: “Esse projeto depende de novos materiais, novas químicas, mas acreditamos que é por esse caminho que se deve seguir. O problema de falta de água só irá piorar e nós precisamos estar preparados para esse desafio com uma tecnologia sustentável”. 
   No início do mês, Israel anunciou que irá construir uma usina de dessalinização que irá custar US$ 500 milhões. Ela irá se juntar a outras quatros usinas do mesmo tipo e faz parte da meta do país de ter três quartos de sua água provindos do oceano.

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