Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

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"Quem não reage, rasteja"

terça-feira, 7 de setembro de 2010

BRASILEIROS COM MENOR RENDA FUMAM MAIS


   O estudo indica que os brasileiros com menor renda fumam mais. Segundo os dados da PETab, os maiores percentuais de fumantes no Brasil, entre ambos os sexos, foram encontrados na população sem instrução (25,7%) e entre as pessoas de menor renda (21,3%), o que corresponde à população que ganhava menos de meio salário mínimo por mês.
   A análise dos dados da PETab foi realizada como parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2008, do IBGE, e tem por objetivo fornecer informações para subsidiar a política nacional de controle do tabaco.
   A pesquisa foi feita em 51.011 domicílios, entrevistando fumantes, não fumantes e ex-fumantes. O trabalho foi realizado em outros 13 países. Internacionalmente, é conhecido como Global Adult Tobacco Survey (Pesquisa Global de Tabagismo).
   Apesar da queda no consumo de tabaco nas últimas décadas, o número de fumantes no país ainda é elevado: cerca de 25 milhões com idade igual ou superior a 15 anos. Contudo, 45,6% dos fumantes tentaram parar de fumar nos últimos 12 meses, o que corresponde a cerca de 12 milhões de pessoas.
   A PETab confirmou a urgência de reforçar as recomendações da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um tratado de saúde pública, ratificado por 168 países-membros da OMS (Organização Mundial de Saúde), de um total de 192. Entre outras coisas, o texto determina ações específicas de proteção ao tabagismo passivo.
   A pesquisa ainda apontou que uma em cada cinco pessoas foi exposta à fumaça do cigarro em locais públicos em geral. Isso correspondeu a cerca de 26 milhões de pessoas, das quais 22 milhões eram não fumantes.
   Os jovens foram mais 10% expostos ao fumo passivo em locais públicos do que os adultos, totalizando 6,2 milhões de jovens. "É preciso que a legislação em vigor, que ainda permite fumódromos, seja alterada para impedir 100% o uso de produtos do tabaco que emitem fumaça em ambientes coletivos e fechados", alerta Liz Maria de Almeida, gerente de Divisão de Epidemiologia do Inca.

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