Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que el
"Quem não reage, rasteja"

quinta-feira, 29 de março de 2012

Falar Sem Pensar


Queremos a Verdade, somente a verdade!

   Tenho 30 anos vividos em um momento menos turbulento da historia, mesmo assim não posso esquecer de quem gritou por liberdade, por nossa liberdade, para que estes jovens de hoje em dia que apenas querem a liberdade de dizer palavrões e perder tempo falando orgias sexuais em musicas banais.
   Tenho medo da morte como qualquer pessoa, nem por isto posso aceitar que aqueles que devem assegurar a paz e a liberdade de seus cidadãos, cometam barbaridades e sejam esquecidos pelo tempo. O que aqueles que tomaram o poder conseguiram, fizeram ou deixaram de legado para o povo Brasileiro? O que na verdade eles queriam? O poder, a intimidação, a humilhação, trazer vergonha para seus parentes, abusar psicologicamente e fisicamente, matando e estrupando mulheres, torturando homens até a morte.
   Quem não quer saber a verdade, se ouve abusos até por partes dos opositores do regime, vamos abrir a caixa preta dessa vergonha que foram os anos em que aqueles que tinham ideias liberais foram riscados do mapa e que suas famílias possam encontrar seus corpos e em fim descansar em paz.


A Comissão da Verdade


   A Comissão da Verdade de Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) começará suas atividades neste sábado, com a abertura da exposição dos 100 anos do nascimento de Apolônio de Carvalho, ex-guerrilheiro fundador do PT, que foi perseguido e torturado pelos militares durante a ditadura. No dia 9, terão início as oitivas de testemunhas de violações dos direitos humanos da ditadura militar, com o depoimento de familiares do deputado federal cassado Rubens Paiva, desaparecido desde 1971.
   Ontem, o presidente da comissão, deputado Adriano Diogo (PT), se reuniu com o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), para definir o cronograma de atividades. Após a abertura da exposição neste sábado, a Alesp celebrará uma sessão solene na próxima segunda-feira para relembrar a trajetória de Carvalho.
   Inicialmente focada no relato de testemunhas, familiares e amigos das vítimas da ditadura em São Paulo, a comissão ouvirá também o fotógrafo Sérgio Vital Tafner Jorge, que testemunhou a farsa montada por policiais para justificar a morte do guerrilheiro Carlos Merighela.
   O cronograma também prevê depoimentos sobre os casos de Eduardo Leite Bacuri, do assassinato de um casal ligado à Convergência Socialista em São Carlos, de Luís Hirata, Edgard Aquino Duarte, David Capistrano, Devanir José de Carvalho e Olavo Hansen, além de um empresário que foi assassinado após se negar a contribuir com a "caixinha da tortura" da polícia. "A identidade do empresário será preservada, já que o filho dele é quem vai apresentar o caso na comissão", afirmou o deputado Adriano Diogo.
   Por fim, a comissão incluiu na pauta o caso Vladimir Herzog, após a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) abrir oficialmente um processo para investigar as circunstâncias da morte do jornalista, executado por agentes do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo, em 25 de outubro de 1975.

Nenhum comentário:

Postar um comentário