Equipamentos da agência espacial americana registraram na madrugada de 07 de junho de 2011 uma grande explosão solar que poderá perturbar a atividade de satélites, telecomunicações e redes elétricas a partir de quarta-feira (08/06/2011).
A grande nuvem de partículas cresceu rapidamente e se dispersou parecendo cobrir uma área quase do tamanho da metade da superfície solar. Segundo o serviço de meteorologia dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês), desde 2006 não se via uma tempestade solar deste tamanho.
As labaredas solares ocorrem logo no começo do evento como uma pequeno flash de luz. Um material escuro, o filamento da erupção, é emitido e se expande por uma grande área da superfície solar. A raridade desta explosão solar está justamente no tamanho de sua expansão.
O Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, observou o pico das atividades solares às 2h41 (horário de Brasília), as imagens foram captadas com riqueza de detalhes. A equipe do SDO classificou a explosão solar como um "espetáculo visual". As partículas resultantes da explosão, que se movimentam pelo espaço a 1400 km/s. Segundo comunicado do NWS, o fenômeno pode provocar uma tempestade magnética de pequena a moderada, a partir das 15h, horário de Brasília. Ela pode causar problemas nos sistemas de GPS, obrigando aviões a modificar suas rotas ao sobrevoar regiões polares.
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